Espreito em mim um verso,
que da boca quer fugir para ter paz.
Não permito; sufoco.
Ora,
nunca fui de fazer versos...
Tomo cuidado,
encho de carinhos e permissões
o silêncio que alongo;
nele sei me esconder.
Porque...
Ora!
Nunca fui de fazer versos!
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Esqueci meu nome
Há muitos anos, eu ia firme e louco na direçao dum abismo.
Estava prestes a...
Quando de repente outro anjo me chamou: "Ei, espere. pense mais um pouco!"
Não esperei nem pensei.
Pulei.
(Bufo)
Estava prestes a...
Quando de repente outro anjo me chamou: "Ei, espere. pense mais um pouco!"
Não esperei nem pensei.
Pulei.
(Bufo)
Eu quero ser uma máquina ( braços pra agarrar, pernas pra andar e sem nenhum sentimento)
Ontem choveu de madrugada.
Eu pude, da varanda da minha casa, ver a tempestade vindo de bem longe, lá dos lados do aeroporto.
Não me lembro qual fora a ultima vez que pude parar pra simplesmente observar a natureza.
Fui buscar na mochila um cigarro completamente amassado que a muito tempo estava guardado ( tenho um comigo sempre, como "suprimento de emergencia". Tenho medo de não ter onde arranjar um quando e se, a fissura bater. dependencia psicológica mesmo, admitamos)
Eu fechava o roupão me protegendo do frio peculiar a quem está sozinho à quela hora, enquanto percebia dentre uma e outra longa baforadas, uma tristeza quase finita.
Fui até a porta ver se a filha dormia bem...
Varias janelinhas alaranjadas piscando na barra de tarefas do computador em cima da cama...
Pensei; "O computador não sente frio, é uma máquina."
E pensei em seguida; Nooosa jhonny russel, que grande descoberta brodi !!" rs
Ouví a chuva em cima dos telhados e a percebi respingando nos meus pés...
"Olá dona chuva..."
( eu devo ta ficando doido, conversando com a chuva)
Tentei resgatar um raciocinio de segundos atrás, sobre a tristeza...
Comecei a pensar em todas as pessoas que passaram pela minha vida, das que eu afastei por pura crueldade minha, das que eu perdi por ser tão medroso, das que me deixaram por medo ou desgosto. Eu quis me desculpar com todas elas., eu quis abraçar todas elas e dizer; "Me perdoe, mais eu ainda sou o mesmo."
Pensei em fazer isso na tentaiva de poder me sentir confortado por qualquer coisa boa que seja capaz de fazer. Na tentativa de refazer uma parte de mim, que sabemos não volta mais. ou seja por puro egoísmo meu.
Mas isso não é tudo. Eu queria mesmo deixar pra trás essa coisa de estar só e gostar disso.
Chorei enquanto a chuva molhava meus pés e apaguei o cigarro antes dele chegar ao meio.
Olhei a filha mais uma vez, apoiei sua cabeça com uma travesseiro.
"Solidão é assim"... Resmunguei enquanto escovava os dentes. Enxuguei os pés e antes de dormir pensei; " Eu não sei se quero abrir mão disso, é a unica coisa que eu tenho".
************************************************(Bufo)
Eu pude, da varanda da minha casa, ver a tempestade vindo de bem longe, lá dos lados do aeroporto.
Não me lembro qual fora a ultima vez que pude parar pra simplesmente observar a natureza.
Fui buscar na mochila um cigarro completamente amassado que a muito tempo estava guardado ( tenho um comigo sempre, como "suprimento de emergencia". Tenho medo de não ter onde arranjar um quando e se, a fissura bater. dependencia psicológica mesmo, admitamos)
Eu fechava o roupão me protegendo do frio peculiar a quem está sozinho à quela hora, enquanto percebia dentre uma e outra longa baforadas, uma tristeza quase finita.
Fui até a porta ver se a filha dormia bem...
Varias janelinhas alaranjadas piscando na barra de tarefas do computador em cima da cama...
Pensei; "O computador não sente frio, é uma máquina."
E pensei em seguida; Nooosa jhonny russel, que grande descoberta brodi !!" rs
Ouví a chuva em cima dos telhados e a percebi respingando nos meus pés...
"Olá dona chuva..."
( eu devo ta ficando doido, conversando com a chuva)
Tentei resgatar um raciocinio de segundos atrás, sobre a tristeza...
Comecei a pensar em todas as pessoas que passaram pela minha vida, das que eu afastei por pura crueldade minha, das que eu perdi por ser tão medroso, das que me deixaram por medo ou desgosto. Eu quis me desculpar com todas elas., eu quis abraçar todas elas e dizer; "Me perdoe, mais eu ainda sou o mesmo."
Pensei em fazer isso na tentaiva de poder me sentir confortado por qualquer coisa boa que seja capaz de fazer. Na tentativa de refazer uma parte de mim, que sabemos não volta mais. ou seja por puro egoísmo meu.
Mas isso não é tudo. Eu queria mesmo deixar pra trás essa coisa de estar só e gostar disso.
Chorei enquanto a chuva molhava meus pés e apaguei o cigarro antes dele chegar ao meio.
Olhei a filha mais uma vez, apoiei sua cabeça com uma travesseiro.
"Solidão é assim"... Resmunguei enquanto escovava os dentes. Enxuguei os pés e antes de dormir pensei; " Eu não sei se quero abrir mão disso, é a unica coisa que eu tenho".
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