quarta-feira, 29 de setembro de 2010

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Ele é rei do mar, ele é rei do mar




Hoje botei minha guia  e vesti uma camiseta azul. Hoje botei minha guia e fui andar na rua pra saldar  Ogum!

Sobre recomeços e sobre as varias maneiras de se estar perdido...






Pequeno ensaio sobre a solidão
Talvez perder-se seja um começo pra tentar um encontro consigo.

Talvez o desespero seja o caminho para a calma... talvez.

O que sei com ceteza é que nunca na vida eu estive tão confuso e indeciso.





(ao menos eu tenho aquele sorriso de volta)



domingo, 26 de setembro de 2010

"Dois desconhecidos que dividiram a mesma cama...

Me lembrei que passei metade do meu tempo tentando alegrar o mundo a tua volta.
To aqui procurando uma maneira de lembrar de ti pra sempre.


Qual a cor dos teus olhos?
Qual a minha fruta preferida?
Qual a tua altura?
Qual meu maior medo?

Foi tudo uma farça, uma farça bem bonitinha mas ainda assim uma farça...






Adieu, vous rencontrer à Paris...





(A merda daquele fime não sai da mina cabeça)

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

"Hoje eu acordei mais cedo [...] Procurei a noite na memória; procurei em vão.


Agora eu sei viver no escuro. Até que a chama se acenda.

...


Hoje eu acordei livre; não devo nada a ninguém nem ha nada que me prenda."

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Feliz aniversário otário


Um brinde, a minha bela, triste e mal-cuidada cidade. Às festas e aos lugares onde pude rir e planejar pro futuro.



Um brinde aos meus filhos que hoje são a única razão pra eu continuar "amassando com minhas patas sagitárias o ventre mole deste mundo".
Um brinde a minha mãe ( pelo amor nesses longos 31 anos) irmãos e sobrinhos... ( sei que estive distante...) Aos irmãos que conquistei fora de casa (por confiarem em mim)
Um brinde aos amores do passado, do presente e aos amores que estão por vir (....)



Um brinde especial para quem encheu minha cabeça de sonhos (depois deu ter decidido que sonhos são coisas muito ruins pra pessoas como eu) minha vida de alegria, encheu minha casa de sol e vida, cativou meus filhos e chamou-os de seus. Um brinde a quem me disse que era possível e depois não segurou a onda, pediu desculpas, pegou suas coisas e foi embora.


Um brinde aos amigos vivos e aos amigos que o tempo devorou. Em especial aquele que o mar reclamou pra si e o outro que cochilou dirigindo. (Não vou chorar)
Não vou chorar por que agora vou falar dos amigos que estão aqui: Lu, Emerson, Milton, Mattiola... Pessoas que me aturam a uma década.


Um brinde aos amigos de infância.

E um brinde muito especial aos meus novos amigos.

Um brinde e feliz aniversário.





jhonny russel




sábado, 11 de setembro de 2010

Jazz

A cidade estava afogada em jazz. Que ritmo mais louco pra uma despedida. Melhor que tango, melhor que qualquer coisa... Seria não ter de despedir.
Um céu muito escuro, os cabelos ruivos ainda molhados e ela indo embora entrando no corredor que dá pra sala de embarque do aeroporto de Val de Cães em Belém.
Não sei por que me veio “Belle and sebastian” à cabeça... Assovio uma estrofe... (aliás, eu sei sim por que me veio à cabeça...)
Pensei comigo: ”que bom que ela conseguiu se desprender de tudo isso aqui, agente sempre quis ir embora... É legal que ao menos um de nós tenha conseguido.” ( e tive de engolir o ranço ao ver que o outro de nós, o que fica, sou eu)

Antes de sumir totalmente no corredor ela ainda virou pra me olhar como a dizer: ”Vamos, volta atrás nessa tua decisão cara... vamos nos dar uma nova oportunidade”. Lembrei-me de uma guitarrada doida, tipo BB king...

A boca tava seca, bebi a noite toda pra não ter condições físicas nem morais pra me levantar naquela manhã e, no entanto, lá estava eu pra tentar gravar no metal dos meus olhos ainda talvez um ultimo sorriso.

Mas me vem na cabeça toda a cagada que foi, todo o processo... Eu precisei de mais de um ano pra me recuperar. “Melhor não meu bem” – Foram as minhas ultimas palavras ao telefone na nossa ultima conversa dias antes de ela entrar naquele avião.
Pensei, bem que pode ria chover agora e como por encanto, ela (a chuva) começou a cair sobre a pista de pouso e decolagem. Ri por dentro.

Nas minhas histórias sempre há chuva, nos momentos tristes, mas principalmente nos momentos felizes, acho mesmo que chuva combina com tudo na vida. Igual a café.

Ainda fiquei muito tempo ali ouvindo o jazz que saía das turbinas dos aviões, dos passos apressados das pessoas, das descargas dos automóveis e na hora e que o avião se distanciava pra sempre dos meus objetivos de vida, eu pude ver uma chuva de beijos e saudade caindo sobre a minha cidade.


Não sei o que me doeu mais.
Aliás, eu sei sim.

Bye, bye.

"Tu me lembras um poema...

... que eu não lembro.

Uma canção que nunca foi feita e um lugar muito bonito que eu nunca visitarei."




 Vo lemra de ti assim: um beijo que nunca quis dar.


Depois disso é  vida seguindo do modo como deveria ter sido sempre.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Nos levaram ao comflito das nossas diferenças....



Levaram-nos ao conflito de nossa diferenças, nós caímos nesta armadilha e agora talvez eu já tenha matado aquilo que fui, talvez eu vá viver assim evitando isso que sou. agora talvez ja seja muito tarde pra tentar qualquer coisa delicada entre nós... Nós ja temos muita coisa "um contra o outro".

E uma coisa que era linda e poderia muito ser o ponto de união mais forte entre nós agora é o fio condutor da raiva, do conceito antecipado, da inveja e rancor que nos faz erguer punhos contra irmãos nossos.


Caimos na armadinha dos grandes que sonham grande ea lmoçam nossos fígados em mesas escondidas cheias pompa.


Não, não é que eu não goste de ti, mas tuas atitudes mesquinhas, Elas de fato tornam mais difícil a tua a minha existência juntas...
 As tuas condutas cheias de ardis é que te cegam e isso é ruim pra quem quer ser pop estar. Por que tudo nessa vida é merecido, ou não é? Deveria.

Não é que eu não goste de ti, o meu problema é com todas as pessoas.
Ainda estou vivendo aqui neste mundo de quatro dimensões aparentemente aprisionado no espaço e no tempo.

Se toque.
 


Bufo Estapafúrdio
Trecho de “A Alegria de Morrer”

Ela disse: "Eles não querem ir sem mim e eu não quero ir com eles..."




A ampulheta quebrada deixa vazar fora o tempo. Há areia nos olhos, há vidro nos olhos, não há luz nos olhos.

Há fumaça no ar, há no ar éter e letargia, há tempero e pouco comida.

Vou partir agora; o sol calcina, a estrada é interminável e os amigos estão mortos. Pelo menos eu estou para eles.


Eu não conheço a origem do meu poder, nunca li nenhum salmo, nunca sonhei...


Vou, vai embora em outra direção.

Vai junto mas com passos lentos... Deixe que eles caminhem na frente já que tem pressa.

Quando eles estiverem distraídos na sua marcha cega, quando não estiverem olhando, tome outro caminho e te percas deles.