quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Partícula-r

Pra andar eu começo por onde a estrada acabou.


Ja pasei pelo templo das horas, não entrei,


Aqui onde o caminho começa, ir-se é como amanhecer um pouco de cada vez mas Sem som, sem furta-cores no sousticios primaveris.

Fico pequeno dos olhos dos que ficam na passagem por onde vou. Adeus.


Um, dois, três passos pra frente e sempre preciso parar pra pensar, respirar e olhar o caminho que se constróia à frente à medida que ando. A ultima regra é nunca descançar.


Aqui neste ponto, a paisagem é sempre distante; um lugar proximo de qualquer realização besta, um lugar entre o mar escuro e as rochas indelicadas. É preciso passar por entre esses dois flagelos... E passaremos;


Mesmo com pouca fé, com os tornozelos inchados e com as costas em carne-viva pelo peso das mochilas carregadas de vida e vivencias. Passaremos.


Não faço a mínima ideia do que me espera lá do outro lado deste trecho entre a morte e a morte. Talvez o caminho se prolongue ainda mais, a estranda se alargue ou se estreite pra tentar me fazer parar, talves a estrada não acabe nunca. Mas isso não me preocupa, preocupante é que este caminho que faço, faço sozinho, é ver como o mediocre refaz suas forças ao assistir os fracassados.

Ando e as paradas servem unicamente para cavar as trincheiras que podem muito bem me salvar numa hora em que precise recuar. Mas não era este o legado que desejava deixar aos que por qualquer desventura ainda tem este caminho por refazer, eu gostaria de ter plantados flores na orla do meu pensamento, flores ao largo dos rios nos quais lavei meu corpo, meu rosto. Aqui acontece de tudo, menos aquilo que se espera.


Eu gostaria de saber fazer poemas, mas me tornei um gerador de planilhas metafóricas e cálculos imprecisos. Um comum observador deste tempo de vagas ironias.



Mas quem saberá dizer o que a vida ainda me reserva?!



"Nada é possivel que se diga, antes que conteça."

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Ontem, hoje... daqui pra frente / Alumiará?



Ontem foi assim:

Pela manhã eu ouví um: "Eu te amo de graça !" Que fez alumiar meu coração.

A noite devoramos um pote de sorvete ( aqueles que vem com raspinhas de chocolate branco) colo, carinho e isso tudo sem nenhuma pretenção além daquela simples e pura de ta ali olhando na cara do outro e falando de si, sem máscaras... E pensar que tinha me esquecido das propiedade curativas desse itens citados aí em cima.


Hoje de manha:

E tive o melhor "Bom dia" dos meus ultimos tempos, com risos e abraços bem apertados... E mais uma vez devolveram pros meus olhos uma alegria esquecida faz tempo.


Nos dias anteriores a hoje, os dias eram de desesperadas tentativas de fuga e eu terminava o dia dizendo: Tomara que amanhã eu obtenha melhor êxito!


Ja ele, um dos quais eu amo muito, me disse: "Eu sei que tu queres te sacanear, mas não sacaneí
as pessoas que gostam de ti."



Mais um dia. Hoje sem chorar uma só vez... A vida vai passando eu vou esquecendo.


Obrigado minha gente.

Boa noite.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Isso e aquilo.





Aquilo que não me move, não me diz respeito



( e aquilo que me dizia respeito não me move mais)






coisas da vida! ( mas, e agora? )




sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Carnaval, carnaval...




Já me desfiz dos panos velhos,
larguei mao toda tolice de querer ser ou pertencer a alguém ou alguma coisa.

Os lençois, queimei-os todos, teu suor, limpei-me dele.



Resta este a-gosto teu na limgua, de madrugadas de puro quentume e gemido ( disso me desfaço depois, deixa-me um pouco mais esse gosto aqui, este salgado trêmulo pedaço teu... Só pra chorar e sentir saudade.)



Quanto mais imbecil me sinto melhor, tanto mais enfio no rabo meu próprio orgulho e digo que nunca mais ( ... )


Eu sempre fico muito triste qundo chega o carnaval.