sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Carnaval, carnaval...
Já me desfiz dos panos velhos,
larguei mao toda tolice de querer ser ou pertencer a alguém ou alguma coisa.
Os lençois, queimei-os todos, teu suor, limpei-me dele.
Resta este a-gosto teu na limgua, de madrugadas de puro quentume e gemido ( disso me desfaço depois, deixa-me um pouco mais esse gosto aqui, este salgado trêmulo pedaço teu... Só pra chorar e sentir saudade.)
Quanto mais imbecil me sinto melhor, tanto mais enfio no rabo meu próprio orgulho e digo que nunca mais ( ... )
Eu sempre fico muito triste qundo chega o carnaval.
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