segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

happening


O vermelho e o preto, calados em si mesmos guardados.

Ela dança,

no vazio,

no nada.



(to de boa cara)



Tudo pára, ela respira e começa a se reinventar como num happening, como num improviso...


O vermelho e o preto surgem e enchem a noite de tons secretos.


Ela dança,


no vazio, no nada sem sons e cheio de semi-tons de cores amareladas.



Mas quando ela dança tudo muda.



As cores aparecem e não somente o vermelho.



As paisagens se recompoem em leves esquemas simples como aquarelas e se oferecem a nascer com o dia,


o preto,

o vermelho e o amarelo começam a dançar na tela branca de um alvo sem alma que de tão alvo é muda.


Ela muda o dia quando começa a dançar.


Tinge de paixão seu vestido, tinge de alegria a vida inutil, tinge de felicidades os olhos da gente.



Isso quando ela dança.

7 comentários:

Adrianna Coelho disse...


quando ela dança
a poesia acontece!

beijos, meu querido jhonny!

Cosmunicando disse...

que bela dança, que belo texto =)
beijos

Charles C. disse...

Eu gosto do seu texto.

Nathi disse...

Queria saber dançar assim!!

Acho lindo a dança, o movimento do corpo no compasso da melodia e o nosso olhar se movendo junto!

=]

Dr.do absurdo disse...

gostei do post, e do blog

Dr.do absurdo disse...

sobre teu comentário no meu blog, agora fiquei curioso, posta e me avisa!rs

Anônimo disse...

Essa é a minha primeira passagem pelo blog, e creio que não sera a última!
Poético e filosófico, ótimo!