Quatro tipos de demônios ladeiam os caminhos daqueles fazem deles (dos caminhos e não dos demônios) sua principal motivação.
O primeiro e o mais cínico de todos os demônios está sempre sorrindo, é muito solícito e sempre tem um abraço e um lugar para te oferecer pousada.
O segundo demônio tem ódio no lugar do sangue! visita dia a após dia tuas frustrações, te causa febre, vermelhidão nos olhos e nunca pára para descansar.
O terceiro e mais intrigante dos demônios nunca diz palavra alguma. Quase sempre está a fitar o céu tão intangível, risca o chão com a ponta dos dedos dos pés e quando o faz, o faz de modo que nos faça enxergar nossos erros que surgem ali no chão, fosse nosso próprio reflexo num rio extremamente sujo e doente. Para nisso tudo tentar nos arrastar para um abismo cheio de "nuncas mais" e de muito medo. Por ultimo é preciso dizer que este terceiro demônio chora muito.
O quarto demônio é o mais bonito! Trás música nos olhos, leveza na voz, se alimenta de colibris, de "memórias que ninguém mais quer" e tem sempre na boca uma flor pronta a ser colhida!
Nesse tempo em que estive do lado de fora, pude sentir e estar com cada uma dessas delicadas criaturas; O seu silencio, sua palavra, sua deliciosa confusão de saberes deu-me parte dessa minha tristeza de hoje.
Depois que que se abandona a estrada, nada é suficiente, nada suplanta o tal sentimento de liberdade; eu vi a rua, sei como é viver na estradas, adormecer sob o céu cinzento e acordar com medo sabe-se lá de que.
No meio desse vazio de ter de abandonar algo que é parte de ti, sobra uma solidão, um depressão e a certeza de que nunca serei tão feliz quanto antes.
Depois que que se abandona a estrada, nada é suficiente, nada suplanta o tal sentimento de liberdade; eu vi a rua, sei como é viver na estradas, adormecer sob o céu cinzento e acordar com medo sabe-se lá de que.
No meio desse vazio de ter de abandonar algo que é parte de ti, sobra uma solidão, um depressão e a certeza de que nunca serei tão feliz quanto antes.