terça-feira, 13 de maio de 2008

Sons de Jardins


Havia paz no teu olhar, havia consetimento no teu afago, havia muita luz no te sorriso...
Ou era minha criatividade? era eu querendo crer que era belo o teu coração?

Eram eternos os teu beijos, e o sopro da tua voz lacerava todo tipo de preocupação, todo tipo de mau...

Tu dizias coisas ao meu coração, coisas que só tu sabias dizer.


Na nossa janela; samambáias, rosas-menina, bem-me-queres e um ou outro pardal pra nos dizer que era hora de levantar...

De tardinha o som da chuva caindo nas pedras do jardim, que espantava o gato... Chá pra vermos o aguaceiro cair e muito papo que se estendia até de madrugada junto com o cheiro de mato que invadia o prédio todo...

Enquando a vida corria lá fora sem sentido, o sol tinha uma razão pra dentre cortinas te acordar...E eu tinha um bom motivo pra não deixar o sol entrar, um bom motivo pra chegar atrasado no trabalho.

As más linguas não nos feriam por que não nos importavamos que soubessem desse nosso jeito doido de viver...

Era asim que eu me sentia mais vivo, mais homem; esquecido de mim e de todo mundo, de olhos fechados, adormecido no teu colo nú.


E teus olhos eram tão pequenos pela manhã, mas eu gostava de te ver assim...

Havia paz no teu olhar?
Havia consetimento no teu afago?
Havia toda essa luz no te sorriso?
Ou era minha criatividade?
Era o velho Jhonny querendo crer que era belo o teu coração?

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