Espreito em mim um verso,
que da boca quer fugir para ter paz.
Não permito; sufoco.
Ora,
nunca fui de fazer versos...
Tomo cuidado,
encho de carinhos e permissões
o silêncio que alongo;
nele sei me esconder.
Porque...
Ora!
Nunca fui de fazer versos!
3 comentários:
...
na verdade,
são os versos que te fazem,
não o contrário.
eu acho mesmo que vc os respira... :)
adorei.
esconde-se perfeitamente em um não-saber tão paradoxo de sabido.
abraços, Russel!
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