quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

A PALAVRA VAZIA

Namoro uma palavra vazia.
Beijo,
Aconchego.



Aninho no peito a palavra doída que nada diz sobre sim.

Trilho em lençóis de culpa, caio da cela e me conforto na lama em baixo de cada bota.

Debando,
Desconstruo minha casa.
Finjo.




A palavra me acompanha pelo sem rumo, como forte escolta a me livrar da solidão.

Fracassa,
Chora,
Nunca intervém a favor...
Nunca intervém.


Vagueio pelo oceano cego de mágoas com meu barquinho de papel.
Sonho, por que ainda é bom sonhar.


Impassível,
uso máscaras.


Detecto-me em casa falha,
E infalível me guardo.


Em permanente des

c
ons
t
r
ução
.
.
.

4 comentários:

Nathi disse...

Pois é eu não imaginava que alguém entederia o meu post como um convite...não que não o fosse, mas quando escrevi foi totamente sem pretenção!!
Obrigada pela visita!!

Gostei do seu cantinho...bem aconchegante!!

Voltarei mais vezes!!

beijoss

^^

Nathi disse...

Agora falando do seu post...pq seria vazia??

Namoro...pode representar muuuitas coisas...mas não e diga que é vazia!

^^

Jhonny Russel disse...

Nathi,
eu não digo que toda palavra é vazia.

a palavra em questão está vazia.

poderia não estar...

(neste caso)

Cosmunicando disse...

um dos teus mais belos textos, Jhonny... desconstruir é um ato de liberdade.
bjos