Namoro uma palavra vazia.
Beijo,
Aconchego.
Aninho no peito a palavra doída que nada diz sobre sim.
Trilho em lençóis de culpa, caio da cela e me conforto na lama em baixo de cada bota.
Debando,
Desconstruo minha casa.
Finjo.
A palavra me acompanha pelo sem rumo, como forte escolta a me livrar da solidão.
Fracassa,
Chora,
Nunca intervém a favor...
Nunca intervém.
Vagueio pelo oceano cego de mágoas com meu barquinho de papel.
Sonho, por que ainda é bom sonhar.
Impassível,
uso máscaras.
Detecto-me em casa falha,
E infalível me guardo.
Em permanente des
c
ons
t
r
ução
.
.
.
4 comentários:
Pois é eu não imaginava que alguém entederia o meu post como um convite...não que não o fosse, mas quando escrevi foi totamente sem pretenção!!
Obrigada pela visita!!
Gostei do seu cantinho...bem aconchegante!!
Voltarei mais vezes!!
beijoss
^^
Agora falando do seu post...pq seria vazia??
Namoro...pode representar muuuitas coisas...mas não e diga que é vazia!
^^
Nathi,
eu não digo que toda palavra é vazia.
a palavra em questão está vazia.
poderia não estar...
(neste caso)
um dos teus mais belos textos, Jhonny... desconstruir é um ato de liberdade.
bjos
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