terça-feira, 4 de agosto de 2009

Eu voava pra um canto novo...




Um lugar de sinais verdes, de mansa calma e cores senís.

Eu abri a boca e pensamentos sairam dela pra correr sem rumo num campo aberto e sem limite.

Então a cor do meu cabelo mudou e eu não tinha mais tanta certeza disso e nem mesmo daquilo.

Aqui do lugar onde eu estava eu podia ver as torres e lá no alto a menina que se atirava pra morte todos so dias às seis horas da manha.

Fechei os olhos e mil anos haviam passado, os homens chegaram com suas máquinas e com seu orgulho. meus olhos agora cegavam toda a vermelidão do ranço fulminate que ha na soberba humana.

- Quero morrer - pensei naquele ultimo dia ali.

Depois eu sem perceber e se percebesse não me importaria, afundei minhas pernas no ventre mole deste mundo que nunca me quis e que agora seria meu ultimo abrigo e meu tumulo.


Estarei em paz? - pensei antes de soltar meu ultimo estertore - E afundei.

Acordei, chorei e fui fumar um cigarro.

2 comentários:

Unknown disse...

Bufo? Quem escreve é Canetta, poderia ser um lápis naturalmente ...
Mas meu forte não é a poesia, é a fotografia. Esta imagem te inspirou?

Jhonny Russel disse...

naturalmente que sim, mas o lápiz, a caneta são inertes. De nada valem se não tiverem quem os conduza.

Mas disso tu ja sabias...

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Não, esta imagem não me inspirou, nem sei como rola esse lance de inspiração...

Não consegui acessar teu blog.