quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Alma de papel

 
Há um colápso invisivel no meu peito.
 
Desses que a gente só sabe que está lá mas não pode ver.... ( O meu peito em noite muito fria lembra dela, e esmaga dentro de si um coração que só cala e perdoa )

Existe uma anjo torto pairando sobre minha cabeça.
Desses que se riem por tudo e vivem caido bebados deixando minha guarda aberta.... ( Esse tipo de anjo é só na vida, e procura te consalar o tempo todo mas não dá conta nem si )

Eu tenho na pontas dos dedos uma fúria que não sei controlar. Uma fúria branda, que cativa pela sua força e desencanta pela fragilidade que jorra quando... Eu choro. ( e eu sempre choro..)

Eu vivo em um mundo pequeno, com pessoas pequenas,  de barrigas avantajadas e cérebros estreitados, com ruas estreitas que sempre acabam me levando ao nada ( quando vou por esssas ruas procurando a ultima dose da noite ou a primeira do dia, sempre me deparo com as mesmas caras, com os mesmos velhos sorrisos amarelos..)


Por fim, eu tenho uma alma que não pode ser morta. Não pode se morta nem por espada nem por reza, nem chumbo nem pelo mais terrivel feitiço. E embora maltratem meu coração calado...
Minha alma continuará lamentando!

Nenhum comentário: